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1808 - A História do nosso Brasil explica muita coisa!

Laurentino Gomes mostra que é bacana estudar História
De onde você imagina que surgiu nosso país, quais são as suas raízes? Por que corrupção, favorecimentos e violência convivem com humor, calor humano e produção agrícola? A leitura do livro 1808, de Laurentino Gomes, revela-nos isso de uma forma leve e interessante!

O Brasil teve toda sorte de vai e vem histórico. Foi mantido "escondido" do mundo por 300 anos, foi o único país das Américas a ter um Rei, foi o maior mercado de escravos da África, um país onde escravos eram donos de escravos e palco de uma das mais corruptas casas reais do mundo.

Recheado de histórias deliciosas, depoimentos contundentes da época e pesquisas - não só em fontes no Brasil e Portugal, mas também em registros históricos Ingleses, Americanos e Franceses - não existe como parar de ler esta obra.



Recuperando a história de um país que a despreza

Nascido a partir de uma série de especiais para a revista Veja, o livro "1808", segundo Laurentino Gomes, tem como principal objetivo o resgate da verdadeira importância da vinda da família real ao Brasil, retirando dela o tom caricato que lhe foi dado em obras como, por exemplo, o filme "Carlota Joaquina - Princesa do Brasil". Além disto, o livro se propõe a trazer aos curiosos e interessados sobre a história do Brasil uma leitura mais leve e agradável, longe dos ‘academicismos’ como cita o próprio autor.

Em se tratando de Brasil, um país com pouco apreço pela educação e cultura, quiçá a memória histórica como bem destaca o autor logo no início do livro será preservada. Retratando o péssimo estado de conservação dos museus nacionais e lugares históricos, alguns inclusive completamente esquecidos, Laurentino apresenta um certo tom de denúncia em seu texto. Seria proposital tal esquecimento?

Os fatos ocorridos entre 1808 e 1821 explicam muito do porquê de nosso país (e quem sabe até mesmo de como nós mesmos somos) ser desta forma como conhecemos hoje. De certa forma ainda vivemos como há 200 anos atrás, um país de espertos, favorecimentos, corrupção, impunidade, desigualdade, racismo e escravatura.

A perspectiva que o livro traz realmente faz abrir os olhos para coisas que antes passavam despercebidas, inclusive o interesse pela história do país.

O francês cujo ‘empurrãozinho’ ajudou a fazer ‘nascer’ o Brasil

Se a maneira como a história foi contada até hoje nos faz acreditar que a corte portuguesa era uma espécie de circo, um picadeiro, uma frase muito interessante dita por Napoleão sobre D. João VI pode nos ajudar a entender melhor a história:

"Foi o único que me enganou"

Podemos resumir, a grosso modo e com muitas aspas, que o destino do Brasil deveu-se a um homem, que nem brasileiro ou português era. Napoleão!

Na época, Portugal estava em uma situação muito complicada, pressionado por duas potências: de um lado a França e seu ‘invencível’ exército e de outro a Inglaterra, parceiro comercial antigo e que fazia pressão para Portugal resistir ao domínio de Napoleão.

Atingido pelo embargo Francês do comércio continental da Europa, Portugal era porto seguro que mantinha a Inglaterra abastecida.

O declínio de Portugal podia ser medido pelo estado de sua capital, Lisboa, suja e infestada de doenças e cães sarnentos. Nem a família real escapava.

"A falta de bons hábitos de higiene propiciava a disseminação de pragas e doenças [...] Pode-se ter uma idéia da precariedade da vida na corte por uma carta que o príncipe D. João [...] escreveu em 1786 à irmã [...]. Na carta, o príncipe conta que a mulher, Carlota Joaquina [...] tivera de cortar os cabelos devido a uma infestação de piolhos."

pág. 75

Apesar da mitológica força militar de Napoleão acredita-se que se D. João VI não fosse tão covarde Portugal poderia ter resistido e vencido o inimigo, já muito debilitado quando entrou em terras portuguesas. Porém este tipo de avaliação não passa de ‘achismo’ vindo de historiadores e estudiosos que puderam ver os fatos de uma perspectiva onde a história já ocorrera.

Depois de um tumultuado período de negociações com a França e Inglaterra, que tinha por objetivo principal ganhar tempo, a Família Real Portuguesa conseguiu subir em seus navios, caindo aos pedaços, e seguir para o Brasil, escoltada por uma frota Inglesa com um ‘dedo no gatilho’ para disparar contra os portugueses, caso estes desistissem da fuga. Na prática a corte estava na posição de um refém com uma arma apontada para sua cabeça.

Embarque da Família Real Portuguesa por Nicolas Louis Albert Delerive
Embarque da Família Real Portuguesa por Nicolas Louis Albert Delerive

A viagem teve todo tipo de dificuldades e privações. Navios superlotados demoraram semanas a fio até chegarem a Salvador, a primeira capital do Brasil, mas que perdera o posto para o Rio de Janeiro.

A escala em Salvador foi onde as mais importantes decisões para o Brasil foram tomadas como a abertura dos portos às nações amigas e a criação do 1º curso de medicina.

Começa assim a história do Brasil a ser reescrita!

Brasil, um tesouro escondido pelos portugueses, abre suas... portas (ou portos)

Vista do Pão de Açúcar por volta de 1820. Por Henry Chamberlain
Vista do Pão de Açúcar por volta de 1820. Por Henry Chamberlain

As riquezas que chegavam aos portos de Lisboa vindos do Brasil não paravam lá, iam para a Inglaterra e outros países. A relação de Portugal com o Brasil no Século XVIII era de pura extração de recursos, sem investimentos. A "riqueza fácil" sem trabalho foi um dos motivos pelos quais Portugal, na época, não produziu nenhum grande nome ou inovação.

"[...] no Brasil colônia se tinha aversão ao trabalho. [...] o objetivo da aventura extrativista era explorar rapidamente toda a riqueza disponível com o menor esforço e sem nenhum compromisso com o futuro"

pág. 54

"O primeiro carregamento de ouro do Brasil chegou a Lisboa em 1699. [..] A quantidade foi aumentando até chegar a 25 toneladas em 1720. No total, estima-se que entre 1000 e 3000 toneladas de ouro foram transportadas do Brasil para a capital do império."

pág. 55

E o que Portugal fez com a riqueza?

"A ignorância e o isolamento eram resultados de uma política deliberada do governo português, que tinha como objetivo manter o Brasil, uma jóia extrativista e sem vontade própria, longe dos olhos e da cobiça dos estrangeiros"

pág. 110

Daí podemos ver que esta política ainda perdura nos dias de hoje pelo sucateamento da educação, por exemplo. Vale a pena para o país produzir um certo número de pessoas cultas, bem informadas e técnicamente hábeis para manter a máquina em movimento porém se muitas pessoas passarem a obter conhecimento, serem críticas - que é o que a boa educação promove nas pessoas - a maioria dos que comandam nosso país jamais seriam estas que temos visto por anos e anos.

Tratando mais especificamente da família real e sua chegada no Brasil, as intenções desta pareciam estar bem distantes das de estadistas. Talvez a atitude fosse mais próxia à de refugiados temporários.

"Os novos hóspedes pouco se interessavam pela prosperidade do Brasil. Consideravam temporária a sua ausência de Portugal e propunham-se mais a enriquecer-se à custa do Estado do que a administrar justiça ou beneficiar o público"

pág. 165

Muito semelhante aos que hoje encontram-se no poder e que possuem como meta não o desenvolvimento do país, mas uma agenda de benefícios próprios.

O interessante é que apesar de todas as adversidades o Brasil colônia era mais dinâmico que Portugal e conseguiu formar inclusive uma elite intelectual.

Com a abertura dos portos para as "nações amigas", - na prática abertura para o comércio com a Inglaterra - o Brasil ganha um novo status. Isto ampliava o poder inglês sobre os negócios portugueses.

Além disso, os cidadãos ingleses gozavam de algumas regalias absurdas:

"Na prática, passaram a existir duas justiças no Brasil: uma para portugueses e brasileiros, outra só para ingleses, estes inalcançáveis pelas leis locais."

pág. 183

As vantagens comerciais para a Inglaterra eram tantas que até produtos inúteis para o Brasil como patins para gelo, calefação e cobertores grossos abarrotavam os quentes portos cariocas.

D. João VI, o "Rei Benevolente", mas nem tanto

Pintura de D. João VI, o rei que não queria ser rei.
Pintura de D. João VI, o rei que não queria ser rei.

D. João VI teve a imagem de um rei benigno, que cuida e protege. A imagem do pai com seus filhos. Por estranho que pareça é esta a mesma forma com que muitos eleitores se relacionam com os políticos, como padrinhos que lhes dão tudo em troca de um voto! Menos educação é claro.

Esta imagem fica ainda mais clara quando observamos uma peculiar prática daqueles tempos, a cerimônia do beija-mão, que consistia básicamente em entrar em uma fila para beijar a mão do rei em sua reverência e aproveitar para fazer algum pedido particular, apelando à sua "bondade".

Cerimônia do beija-mão
Cerimônia do beija-mão. Existe algo mais brasileiro do que isso?

Em troca de títulos os burgueses endinheirados financiaram as contas da corte no Brasil. Deram-se mais títulos nos anos da família real no Brasil do que em toda a história de Portugal.

"Outra herança da época de D João é a prática da ‘caixinha’ nas concorrências e pagamentos dos serviços públicos"

pág 168

Apesar de D. João VI na prática reinar há vários anos sua coroação só foi realizada no Rio de Janeiro, após a morte de sua mãe, a Rainha Maria I, mais conhecida como "A Louca".

"A coroação aconteceu em 6 de fevereiro de 1818. Foi a primeira e única vez que um soberano europeu foi aclamado na América."

pág. 256

O rei também possuía hábitos muito peculiares:

"Na algibeira dessa casaca, o rei levava os famosos franguinhos assados na manteiga, sem ossos, que devorava no intervalo das refeições. Tendo horror a roupas novas, enfiava El-Rei as mesmas que tinha vestido na véspera e cada dia resistiam menos à pressão de suas nádegas e coxas espantosamente gordas"

pág. 154

Seu apreço pela Biblioteca Real, que pode até contrastar em muitos sentidos com o que sabemos sobre seus hábitos, deve ser destacado. Era comum, por exemplo, ver o rei consultando os volumes. Apesar de na correria do embarque terem sido esquecidos no porto, em Lisboa, foram posteriormente confiados a um protetor bibliotecário e enviados ao Brasil. Uma passagem curiosa mostra bem como tinha especial carinho pelos livros:

"Em 1815, ao retornar a Londres, depois de uma temporada de seis anos no Brasil, Strangford recusou o presente do doze barras de ouro que lhe fora oferecido por D. João. O Rei não se importou com a recusa, mas ficou profundamente irritado quando soube que o embaixador tinha esquecido de devolver dois livros antigos que havia tomado de empréstimo de Real Biblioteca. Considerando-se pessoalmente ofendido, D. João fez uma queixa formal ao governo inglês e encarregou seu embaixador em Londres, Cipriano Ribeiro Freire, de recuperar as obras."

pág. 297

Na época de D. João VI estava muito na moda decapitação de reis, diminuição de seus poderes ou a expulsão de sua influência. Por isso, apesar de todas as características peculiares de D João VI, este foi considerado um rei "bem sucedido", já que conseguiu reinar até morrer, diferente de muitos de seus colegas europeus.

Escravos, escravos e mais escravos. Para que tecnologia afinal?

A escravatura foi sem sombra de dúvida a pior das mazelas impingidas pelos europeus. Segundo descrito por Laurentino, entre os séculos XVI e XIX cerca de 10 milhões de escravos africanos foram vendidos para as Américas e o Brasil, o maior importador, que recebeu quase 40% deste total.

Engenho de açúcar
Engenho de açúcar. Força de trabalho baratíssima = muito lucro.

Em especial, após a chegada da família real, o volume de escravos traficados cresceu enormemente. Devido aos extremos maus tratos estima-se que só 45% dos cativos chegavam vivos ao destino (33 a 76 dias de viagem), mas os lucros para os traficantes eram enormes e a máquina não seria parada facilmente.

A base da economia brasileira era movida pelos escravos. Eles faziam de tudo, desde trabalhar na mineração, nas fazendas de açúcar, nos serviços domésticos e até no saneamento básico, levando excrementos das casas de seus senhores para serem jogados no mar.

Sendo servidos por escravos por que os colonos ou a metrópole iria pensar em desenvolver qualquer tipo de tecnologia para auxiliar nas tarefas? Era mais "barato" manter as coisas como estavam.

É interessante notar que sociedades fortemente baseadas na escravidão costumam não gostar do desenvolvimento tecnológico. A Grécia Antiga foi um exemplo. Domenico De Masi em seu livro "O Ócio Criativo" comenta que apesar dos grandes pensadores e filósofos a tecnologia em si era de certa forma abominada pois haviam escravos em abundância para efetuar as tarefas necessárias a manutenção da população e do estado.

Porém atribuir toda a culpa por este genocídio apenas aos europeus é ingenuidade como nos mostra Laurentino em seu livro. A participação dos próprios povos locais na captura e comercialização dos escravos foi de patente importância para fazer girar a máquina escravocrata.

"Na África, o escravo chegava primeiro ás mãos dos mercadores nativos, geralmente como prisioneiros de guerra ou oferecidos como pagamento de tributo a um chefe tribal. Cabia a este mercador levá-lo até o litoral, onde seria comprado pelos agentes dos traficantes portugueses."

pág. 212

Os traficantes eram ricos e respeitados e ganharam muitos títulos da família real em troca de dinheiro, já que esta era sustentada básicamente por favores.

A questão era tão absurda que até entidades cristãs possuíam escravos e mesmo escravos libertos chegaram a ter escravos. Ter um escravo na época era matéria de status social:

"os 30 monges do convento de São Bento, então o mais rico do Brasil, viviam dos rendimentos proporcionados por ‘quatro engenhos de açúcar, que empregavam 1200 escravos [...]’ também os monges beneditinos e os padres jesuítas possuíam escravos nessa época"

pág. 216

"[...] muitos alforriados chegavam a enriquecer e se tornarem proprietários de escravos, terras e outros bens. Eram casos relativamente raros, mas a simples existência deles torna o mundo da escravidão no Brasil ainda mais surpreendente. O mais famoso é o da mulata Francisca da Silva de Oliveira, a Chica da Silva..."

Pág 223/224

A esperança era tentar comprar sua própria liberdade ou apelar para a "benevolência" tanto de seu senhor quanto do rei:

"Eram diversas as maneiras de um escravo conquistar a própria liberdade. Uma delas era comprá-la mediante o pagamento de uma quantia previamente negociada [...]. A liberdade também podia ser concedida pela benevolência do dono do escravo. Havia alforrias com prazo determinado. [...] Uma terceira maneira era pela intervenção do governo, em casos de abandono, doença ou maus-tratos."

pág. 222/223

Vale lembrar que o problema da escravidão, por incrível que possa parecer, ainda não deixou de existir. O Ministério do Trabalho tem encontrado trabalhadores em regime semelhante ao de escravidão por todo o país, principalmente de imigrantes latino-americanos. Quem sabe esta roupa de marca que você está usando neste exato momento não tenha sido produzida por um escravo em alguma confecção clandestina?

Portugal ao ‘Deus darᒠe o Brasil a se consolidar

Se para o Brasil a vinda de D. João VI foi o estopim para o desenvolvimento, apesar de todos os problemas, para Portugal foi uma época terrível, talvez das piores de sua história. Enfrentaram fome, paralisação da economia, o exército francês e mais tarde a dominação inglesa.

Com muita luta enfrentaram as dificuldades e não se deixaram dominar. A volta do rei era uma exigência. Mas voltar significava perder o Brasil. O Retorno de D João VI efetivamente ocorreu, sem antes, é claro, haver uma limpeza dos cofres do Brasil.

"A breve e triste história do primeiro banco do brasil [...] é um exemplo do compadrinho que se estabeleceu entre monarquia e uma casta de privilegiados negociantes, fazendeiros e traficantes de escravos a partir de 1808. [...] Em 1820, o novo banco já estava arruinado. Seus depósitos em ouro, que serviam de garantia para a emissão de moeda, representavam apenas 20% do total de dinheiro em circulação. [...] Para piorar a situação, ao retornar a Portugal, em 1821, D. João VI levou todas as barras de ouro e os diamantes que a Coroa mantinha nos cofres do banco..."

pág. 167

Se você achar que já viu algo parecido nos últimos tempos acontecendo acredite, não é algo novo na história de nosso país.

Partida da corte do Rio para Lisboa
Partida da corte do Rio para Lisboa por Jean Baptiste Debret

Naquela época as províncias do nordeste eram muito fortes e ricas, devido a produção do açúcar. Movimentos separatistas surgiram em Pernambuco. Apesar de fracassados foram o estopim para a independência.

Na verdade a independência deu-se mais por uma necessidade das elites do que por um anseio do povo. Esta independência veio por meio da manutenção da monarquia, com D. Pedro I, como uma opção para evitar disputas internas de poder entre setores da elite.

"O Brasil no começo do século XIX era um país perigosamente indomável, onde brancos, negros, mestiços, índios, senhores e escravos conviviam de forma precária, sem um projeto definido de sociedade ou nação. [...] Na visão de José Bonifácio e outros líderes da época, se a Independência parecia inevitável, era preciso impedir a qualquer custo que o Brasil se tornasse uma república. Nesse caso, acreditavam eles, o conflito de interesses numa sociedade tão heterogênea poderia se revelar incontrolável"

pág. 289

Até hoje estas questões não foram resolvidas; vide a enorme desigualdade social. Um dos exemplos mais pungentes de tais questões é a PEC das domésticas. Grande parte da "burguesia" revoltou-se com a conquista dos direitos trabalhistas das domésticas, que viviam sob regime muito complicado, alheio às leis e sujeito a todo tipo de abuso, insegurança e falta de poder.

Conclusão

História do Brasil nunca foi o forte dos autores deste artigo, provavelmente porque ela foi ensinada da maneira mais chata possível. Mas, para nós "1808", mudou radicalmente esta perspectiva. Laurentino Gomes consegue, através de uma linguagem no estilo jornalístico e pautado nas curiosidades e contexto internacional, atrair a atenção do leitor, envolvê-lo na história e, além disso, fazer pensar sobre o que somos hoje como nação e de onde viemos.

Muitas das características do Brasil e do brasileiro atual são reveladas no livro, além de recuperar a importância de figuras cujo papel histórica foi renegada a uma visão maniqueísta.

Além do delicioso livro, Laurentino Gomes ainda releva uma descoberta histórica sua, feita durante a pesquisa para escrever o livro mas que não revelaremos aqui para que você tenha o prazer de lê-lo!

Apesar de citarmos algumas passagens interessantes do livro passamos longe de revelar as histórias mais curiosas, engraçadas e reveladoras. O livro "1808" vale a pena ser lido independente de estar-se ou não estudando história.

Duvido que ao ler o livro você não ficará nem um pouco indignado com a quantidade de atrocidades, tanto às pessoas quanto ao próprio Brasil, que foram cometidas, o que só nos deixa mais indignados com o que acontece hoje, um reflexo claro de 200 anos atrás.



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